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Enviada em: 24/05/2017

No decorrer das décadas nota-se um aumento significativo no número de pessoas com depressão no Brasil. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o número de depressivos corresponde a 5,8% dos brasileiros. Nesse âmbito, pode-se analisar que a problemática persiste por motivos sociais e ideológicos.   O problema de lidar com a questão da depressão entre jovens no Brasil, ocorre principalmente pelo desconhecimento generalizado de muitas pessoas. Indubitavelmente, o apoio familiar ainda se torna falho, uma vez que muitos dos membros desconsideram a real gravidade do problema por considerarem "modinha, ou motivo para chamarem a atenção", pois diante desses aspectos torna-se cada vez mais limitado a probabilidade da recuperação de respectivos portadores. Nesse sentido, nota-se a veracidade das palavras de Machado de Assis, ao escrever: "Suporta-se com muita paciência a dor no fígado alheio".  Outrossim, além do stress advindo de muitas conturbadas famílias, órgãos responsáveis pela aprendizagem, tem se tornado um grande aliado no surgimento de tal problema. De acordo com o Ministério da Saúde, o ambiente escolar é considerado o 2º maior causador da depressão. Embora muito discutido, a ausência de mecanismos legais para combater práticas como o bullying, assédio sexual e a divulgação de fotos íntimas, ainda torna-se evidente, e justamente tal despreocupação que nos afasta de um cenário positivo para essas pessoas.   Portando, faz-se pertinente a atuação do governo, por meio do poder legislativo em criar leis que garanta o devido auxilio a famílias que possuem membros com depressão em dar orientação sobre a doença e ajuda financeira com medicamentos. Ademais, torna-se importante a criação de rigorosas normas nas escolas, como a fiscalização de eletrônicos desde entrar, até ao sair da escola, bem como a supervisão e orientação a aluno que portam tal doença. Somente assim teríamos a ajuda por parte dos pais, governo, e órgãos responsáveis pela educação.