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Enviada em: 05/06/2017

A adolescência é uma fase de complicada, de muitas descobertas, transições e conflitos. Por isso, é comum que o adolescente apresente algumas mudanças comportamentais características da idade. No entanto, essa fase também é um momento da vida vulnerável à “melancolia” e, justamente pelas crises normais desse período, o diagnóstico pode ser um pouco complicado. De acordo com o dicionário Houaiss, depressão significa “enfraquecimento da vontade, inércia, preguiça ou desordem mental, caracterizada por apatia, melancolia e descuido”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 13% dos adolescentes sofrem desse mal. Diante disso, o que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar. Com isso, toda a rotina é interrompida, pois o depressivo não consegue conduzir sua vida de maneira normal. Esse desânimo, quando não tratado, se torna cada vez mais grave e mais intenso, conduzindo a diversos casos de suicídio, sendo uma das maiores causas de morte entre jovens. A autodestruição é a consequência mais grave da doença, mas não é a única, pois ela afeta múltiplas funções e causa danos psicossociais significativos. Sendo assim, quase todas as pessoas, sejam elas jovens ou idosas, experimentam sentimentos temporários de tristeza ou melancolia em algum momento de suas vidas, vivências que tendem a desaparecer sem tratamento. Por outro lado, uma pessoa que sofre de um transtorno depressivo raramente irá conseguir superar o problema espontaneamente. Diante disso, o primeiro passo é procurar a experiência de um profissional para aconselhamento e ajuda, como por exemplo um psiquiatra ou médico da família. Ao buscar ajuda, algo indicado é a terapia comportamental, em que por meio dela procuram ensinar aos pacientes como encontrar prazer em atividades rotineiras, melhorar as relações interpessoais e modificar padrões que conduzem a tal situação. Outra “solução” plausível é criar grupos de debates, onde cada um expõe sua situação aos demais e por meio dela, todos se ajudam.