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Enviada em: 22/07/2017

Crescente em escala mundial, a depressão tornou-se uma das principais doenças no mundo pós-moderno. Isso se deve a fatores sociais, psicológicos, físicos e emocionais. Tal problema tem atingido principalmente a população jovem, trazendo o suicídio como principal consequência. Diante disso, cabe aos cidadãos e ao Estado buscarem as causas desse entrave para que esse problema social seja mitigado de forma eficaz.       Indubitavelmente, o aumento do número de adolescentes depressivos, ao longo dos anos, tem relação direta com o meio externo. Tal fato é ratificado ao notarmos, por meio das mídias, práticas execráveis e antiéticas, como o bullying e o cyberbullying. Este, observado no ambiente virtual, traz malefícios em comum com o primeiro, ambos podem levar a vítima ao isolamento social, timidez elevada e, nos casos mais extremos, à depressão. Aliado a isso, outro fator que torna o problema em pauta um obstáculo ainda maior é a ausência materna, paterna ou ambas: segundo a Associação Brasileira de Psicologia, a falta de atenção que os pais dão aos filhos pode potencializar sintomas da depressão.       Diante dessa perspectiva, é válido ressaltar que as consequências adquiridas pelas vítimas da depressão geram aflição não só no portador da doença, mas também na própria família do indivíduo que, diante da situação adversa, precisa saber lidar com o necessitado e guiá-lo aos processos médicos. Caso a depressão não seja notada por familiares e amigos, o adolescente sofre sérios riscos de vida, pois, dependendo do estágio que a doença atinja, o suicídio se torna um dos meios que o depressivo encontra para escapar da angústia psicológica. Cabe, portanto, a todos adquirirem a habilidade de perceber quando o filho, parente ou amigo está com a doença.             Posto isso, cabe ao Ministério da Educação, aliado ao Ministério da Saúde, elaborar histórias em quadrinhos para alunos do ensino fundamental e médio, com um conteúdo que aborde sobre as consequências da depressão na vida do jovem e, simultaneamente, incentive práticas de alteridade, conscientizando, desde cedo, os adolescentes. É necessário que o Estado, com apoio das grandes mídias publicitárias, organize palestras públicas ministradas por psicólogos e psiquiatras, objetivando mostrar à população sintomas da depressão e como tratá-la. Assim, tal problema será, com o passar dos anos, mitigado.