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Enviada em: 09/10/2017

No ultrarromantismo, a geração de escritores foi marcada por conta do forte sentimento de inadequação à realidade, solidão e desgosto de viver. Em análogo a isso, há a nova geração de jovens brasileiros que caminha em direção a uma nova onda de depressão, em virtude de problemas sociais. Dessa forma, necessita-se entender as causas desse fenômeno e preparo para lidar com a situação.     Em primeiro lugar, de acordo com a OMS, a depressão afeta cerca de  322 milhões de pessoas no mundo e 5,8% dos brasileiros.  Indubitavelmente, essa número está relacionado com as diversas pressões sociais que os adolescentes precisam lidar, como o desemprego, preconceitos e desilusões amorosas. Dito isto, é evidente que essas responsabilidades favorecem a perda da sociabilidade e, consequentemente, o isolamento.    Ademais, a fragilidade das relações familiares dificultam a superação desse contratempo. Pois, dentro da sociedade contemporânea em que o pais não têm tempo para acompanhar a vida dos filhos, a questão da depressão passa despercebida ou ignorada nas famílias. Em razão disso,  em diversas ocasiões, as vítimas não encontram amparo no âmbito familiar, o que pode gerar consequências mais graves como os suicídios.      Fica claro, portanto, a necessidade de medidas para solucionar essa problemática. Para tanto, o Ministério da Saúde deve oferecer mais psicólogos no SUS com foco em atender os jovens, assim como, em parceria com mídias de televisão amplamente divulgar esses serviços. Outrossim, os Ministério da Educação e Cultura devem promover debates sobre o assunto nas escolas, com o intuito de conscientizar os pais e alunos sobre o tema e , por consequência, diminuir do quadro de  depressões. Nota-se que o suicídio se tornou um problema de saúde pública no Brasil. Para alterar esse cenário, portanto, a OMS, junto às escolas, deve promover o treinamento de profissionais da educação para identificar tendências depressivas nos jovens e utilizarem as obras literárias que retratem o suicídio, como foi o caso da obra de Gothe, promovendo a reflexão e o alerta frente a esse emblema. Além disso, os responsáveis devem ser mais atentos ao comportamento dos filhos em casa e na internet, promovendo o diálogo frequente e o zelo e; à mídia, cabe usufruir de seu poder persuasivo para campanhas de valorização à vida e o incentivo à procura de auxílio. Dessa forma, as taxas de suicídio amenizarão e construiremos uma sociedade mais empática.