Enviada em: 07/08/2017

A depressão entre os jovens tem se tornado cada vez mais frequente, o número de casos aumenta a cada ano, o que se pode confirmar pelas estatísticas. A discussão sobre o tema faz-se necessária, visto que a doença é o marco inicial para o desenvolvimento de diversas outras que comprometem tanto a saúde física como a mental do doente.   Uma pesquisa realizada em 2011, pelo instituto BioMed Central (BMC), aponta que o Brasil está entre os três primeiros países com maiores ocorrências de pessoas que possuem a enfermidade. A grande quantidade de casos, na maioria das vezes, está relacionado ao ambiente, muitas vezes hostil, em que a pessoa vive; submetidas a situações de violência e abusos de diversos tipos, que podem ocorrer tanto dentro de casa como na escola. A partir daí, além de se tornar depressivo o paciente corre o risco de desenvolver outras doenças: distúrbios bipolares, síndrome do pânico e até comportamentos de risco.  Segundo o médico Dráuzio Varella, cerca de 1% das crianças desenvolvem a doença, número este ainda maior nos adolescentes que é de 5%. Nesse momento é importante que os pais estejam atentos à maneira de se portar dos seus filhos, pois o comportamento de um depressivo é bem característico: insonia, frequente alteração no humor, irritação constante, vivem atormentados e tristes. Tais características ficam visíveis á medida que o comportamento do portador da doença compromete as relações familiares, o desempenho escolar (...)    A partir do que foi disposto fica claro a importância do debate em busca de soluções de prevenção e tratamento da depressão. Nesse contexto, faz-se necessário o desenvolvimento de políticas públicas que visem a capacitação de profissionais na área da psicologia, para atuarem nas escolas ouvindo e auxiliando os alunos de modo individual com suas questões pessoais. As ONG's também podem atuar nas escolas e faculdades promovendo palestras sobre o tema, conscientizando pais e alunos sobre as causas e consequências da doença e como tratá-la.