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Enviada em: 09/08/2017

Tristeza. Suicídio. Decepção. Angústia. Todas essas são características da segunda geração do romantismo, conhecida como o mal do século. Atualmente, esses péssimos valores, como a depressão, estão retornando à sociedade brasileira e agravando problemas sociais já existentes.   Em primeiro lugar, convém lembrar quais são as causas da depressão. Na maioria dos casos, tal distúrbio mental é causado pela variação dos níveis de neurotransmissores, como a dopamina, que não é produzida quando o indivíduo passa por situações de estresse, medo e sofrimento, ou seja, a morte de algum amigo, bullying, estupro e até mesmo a separação dos pais causa a queda ou variação na produção de dopamina, pelo fato de que, na maioria das vezes, o cidadão não recebe auxilio e não está apto  a enfrentar tais situações, causando transtornos como a depressão.  As consequências de tal problema são diversificadas, impactando diversos setores da sociedade. Como a depressão é causada, em certos casos, por uma realidade na qual as pessoas não sabem lidar, os indivíduos acabam utilizando determinados produtos, como drogas, para fugir de tal realidade, o que acaba aumentando a demanda por drogas ilícitas, consequentemente, torna o tráfico de drogas mais caro e vantajoso, fazendo com que outros indivíduos busquem esse comércio ilegal pelo aumento lucrativo.  Fica nítido, portanto, a existência de vários problemas acerca da depressão, porém, os mesmos podem ser evitados desde que a sociedade e o Estado utilizem as informações e meios corretos. De início, o Estado, em parceria com ONG's, deveria utilizar propagandas e palestras para conscientizar a sociedade sobre os males da depressão, além de orientar o indivíduo a procurar um profissional qualificado para fornecer atendimento e tratamento ao paciente. A Família, como instituição social, também poderia ajudar educando seus jovens, através de uma posição mais liberal, excluindo os tabus sociais sobre tal assunto, a fim de auxilia-los com situações que podem desencadear a depressão, o que seria de extrema importância, pois, segundo o filósofo prussiano Kant, "o homem não é nada além do que aquilo que a educação faz dele".