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Enviada em: 01/09/2017

É perceptível que o aumento da depressão entre os jovens no Brasil está se tornando um fator cada vez mais preocupante e discutido tanto pelos familiares como pelas instituições de ensino. Dentre tantos fatores relevantes que determinam tal situação, destacam-se a grande pressão pessoal e social vivida por eles na atualidade.  Historicamente, em meados do século XVIII, durante o movimento Romantista, surgiu o Mal do Século, onde o homem por não ter a mulher amada se torna uma pessoa extremamente pessimista, melancólico, sem alegria de viver, ou seja, sinais de depressão. Na contemporaneidade, porém, sintomas como esses aumentaram, principalmente entre os adolescentes, pois é nessa fase que vem a pressão de passar de ano, de ingressar na universidade e de querer ser orgulho para a família. Entretanto, essa euforia de conseguir realizar tudo instantaneamente e acabar não alcançando, levam a quadros de depressão por conta de frustrações e ansiedade de não conquistar de imediato o que se deseja.  Outrossim, segundo dados do jornal Folha de S. Paulo, uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam depressão em algum momento da vida. Isso acontece por motivos psicológicos e sociais, onde os pais demandam que os filhos sejam bons profissionais e casem, as escolas os pressionam para obterem ótimos resultados nas provas e o mercado de trabalho exige a cada dia indivíduos mais qualificados. Desse modo, eles vivem em estado de stress, uma forma que também pode ocasionar a depressão.  Portanto, tornam-se necessárias medidas para resolver essa adversidade. Logo, cabem aos colégios juntamente com os parentes fornecerem palestras e momentos de relaxamento para diminuir a tensão que são cobrados aos alunos. Paralelamente, o Ministério da Saúde (MS) deve disponibilizar medicamentos e centros terapêuticos a população, pois a maioria do povo não tem condições para comprar. Ademais, o Governo deve promover propagandas midiáticas educativas de jovens vencendo e lutando contra a depressão.