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Enviada em: 12/09/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acerca da depressão presente entre os jovens brasileiros. Dessa forma, percebe-se que sentimentos de angústia e tristeza profunda permeiam o cotidiano dessas pessoas. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a redução da qualidade de vida desses indivíduos e a falta de diagnóstico da doença.   Em primeira análise, cabe pontuar que, segundo a Universidade Federal de São Paulo, mais de 20% dos jovens entre 14 e 25 anos apresentam sintomas da depressão, em virtude de aspectos biológicos ou da exposição ao estresse contínuo. Por conseguinte, essa disfunção pode comprometer o rendimento escolar desses jovens tornando propicio a evasão escolar, como também o desenvolvimento de pensamentos suicidas e o uso de drogas, trazendo transtornos para a qualidade de vida dessas pessoas.   Além disso, convém frisar que os sintomas da depressão é abalizado como fases da juventude, uma vez que alguns dos indícios são: irritabilidade, apatia e isolamento social. Como resultado, grande parte dos adolescentes os quais possuem a doença não são diagnosticados devido à escassez de informações, na família, sobre esse mal. Destarte, o não tratamento dessa patologia reduz a expectativa de vida em até 25 anos, de acordo com o Centro de Combate e Prevenção de Doenças.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Ministério da Educação promova palestras, com psicólogos e médicos, para pais e responsáveis pelos alunos, a fim de expor informações sobre a depressão e inteirá-los dos possíveis tratamentos para a doença, tendo em vista o total apoio aos jovens acometidos por esse mal. Também, é essencial que o Governo Federal elabore plataformas digitais de conversação e postos de atendimentos físicos, com psiquiatras, no intuito de acompanhar periodicamente os indivíduos diagnosticados, visando o tratamento e prevenção desse distúrbio, como também a redução do número de pessoas portadoras da depressão no Brasil.