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Enviada em: 30/08/2017

A depressão, caracterizada por especialistas como o mal do século XXI, tem sido o alvo de campanhas de saúde, graças ao seu diagnóstico complicado e por sua difícil cura. No entanto, apesar dos esforços do poder público, os casos vêm aumentando significativamente, atingindo 5% dos adolescentes do Brasil.     Primeiramente, como acima citado, a dificuldade de se constatar a doença se dá por conta do desconhecimento dos sintomas, confundido muitas vezes com tristezas momentâneas ou apenas desânimo. Além disso, seu tratamento é tido como ineficaz, haja vista que a medicação, em diversos pacientes, não alcança o efeito esperado, sendo vista por muitos como medicamento com efeito placebo, isto é, sem qualquer substância efetiva.        Em segundo lugar, o isolamento excessivo, a má performance escolar, o alcoolismo, no caso de adultos, e, em casos extremos, o suicídio, são consequências do uso excessivo de redes sociais, pois esta diminui as relações interpessoais e da ausência de perspectiva, seja em virtude de cobranças excessivas por parte de familiares ou do sentimento de incapacidade atribuída pelo próprio enfermo.         Por fim, faz-se necessário que o Ministério da Saúde crie medidas como o incentivo a pesquisas em universidades brasileiras, para buscar novas formas de tratamento, como a utilização do "gás do riso", já em pesquisa em outros países. Além disso, apoio a alunos de toda rede estadual de ensino mediante consulta com psicólogos e psiquiatras deve ser viabilizada pelos respectivos Governos Estaduais, a fim de se constatar quadros de isolamento ou falta de perspectiva.