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Enviada em: 03/09/2017

A revolução técnico-científico-informacional trouxe o desenvolvimento dos meios comunicação e fez com que a globalização se expandisse, consequentemente, a distância entre culturas diferentes diminuíssem. Entretanto, paradoxalmente ao encurtamento das distâncias entre culturas, a sociedade moderna encontra-se totalmente dependente das inovações tecnologias, priorizando cada vez mais as relações virtuais e, assim, desenvolvendo com o tempo doenças psicologias, como a depressão.  A partir do final do século XX, com os avanços tecnológicos mundiais houve o surgimento de milhões de novas conexões virtuais, deixando evidente o crescimento do acesso à rede pela população, principalmente, pela geração mais jovem. Contudo, na contramão da globalização, a virtualização das relações foi responsável por diluir as conexões reais interpessoais, levando os internautas a se isolarem cada vez mais da realidade.  Paralelamente, as pseudo-relações on-lines, os algoritmos usados nas redes de internet acabam gerando “bolhas” ou câmaras de eco. Tal segregação acaba fazendo com que os usuários tenham acesso somente a informações que não diferem do seu ponto de vista, causando a falsa sensação de interação e aceitação social. Desse modo, o composto de ideias diferentes do mundo real se torna cada vez menos interessante, estimulando o distanciamento da realidade e, consequentemente, o desenvolvimento de doenças psicossociais.  Posto isso, é evidente a necessidade de políticas públicas de combate ao uso excessivo da tecnologia. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde desenvolver palestras dentro e fora das instituições de ensino, mostrando a real importância da socialização e como o uso demasiado de internet causa sérios problemas psicológicos. Além disso, poder-se-ia criar campanhas publicitárias e centro psicossociais, com o intuito de auxiliar a população a lidar com tais doenças, combatendo ao máximo fins trágicos, como o suicídio.