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Enviada em: 11/09/2017

Diversas epidemias assolaram a humanidade no decorrer da história. Durante a Idade Média, a peste negra dizimou mais de um terço da população ocidental. Séculos depois, uma doença pouco conhecida começa afetar a população de maneira silenciosa. A depressão, caracterizada como o mal do século XXI, vem atingindo principalmente o público mais juvenil, e sendo um dos maiores impasses para a saúde.     As crianças do mundo atual crescem em uma era tecnológica. O contanto pessoal e o diálogo, estão perdendo espaço no cotidiano dos pequenos. Em consequência disso, quadros depressivos se tornam mais frequentes nessa idade. Mas a depressão ainda é, por muitos, considerada um tabu, pois, banalizam os sentimentos das crianças e, por sua vez, a própria doença, quando alegam que não há motivos suficientes para se sentir assim nesse período da vida.     Ainda convém lembrar,  que os adolescentes também são muito afetados por tal enfermidade. Segundo pesquisas realizadas pela Universidade Federal de São Paulo, no Brasil, 21% dos jovens apresentam indícios depressivos. A falta de conhecimento dos fatores da doença, faz com que os sintomas da depressão sejam confundidos com tristeza, decepção momentânea, ou até mesmo, "fases" da idade. Um grupo que passa por constantes transformações hormonais, problemas pessoais, cobranças externas, acabam se sentindo incompreendidos e sozinhos para lidar com suas dificuldades, assim, desenvolvem a depressão.     Dado o exposto, é necessário que o Ministério da Educação promova discussões a cerca da depressão, por meio de debates em escolas e universidades, para que o tabu seja quebrado. A família deve estar mais presente na vida dos jovens, pois, se houver comunicação, estes se sentiram mais amparados e seguros para buscar ajuda. Como também, os Órgãos Públicos carecem aumentar os investimentos nas áreas de pesquisas sobre a patologia. Para que em um futuro próximo, o Brasil consiga vencer esse desafio.