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Enviada em: 10/09/2017

O adolescente, após o término do namoro, passa a se isolar e declara que a vida perdeu o sentido. A jovem, que decidiu automedicar-se, tem como consequência uma desregulação hormonal e o desencadeamento de uma constante infelicidade para viver. O cenário nos denota uma importante e grave discussão: A depressão entre os jovens brasileiros.         A automedicação e fatores socioculturais influenciam diretamente a depressão. O hábito de se automedicar promove, na maioria das vezes, uma alteração hormonal no indivíduo, o que compromete a produção da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar, o que ocasiona, quimicamente, a depressão. Outrossim, as decepções nas relações interpessoais promovem o problema e, em muitos casos, o agrava.      Destarte, o problema que preconceituosamente é classificado de “frescura”, deve ser visto sob olhar crítico pelos familiares, tendo em vista o ambiente caótico gerado na mente destes, comprometendo, assim, as esferas pessoais e profissionais. Ademais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% dos depressivos cometem suicídio como fuga psicológica.          Urge, portanto, que, analogamente à primeira lei descrita por Newton, a inércia seja quebrada para que haja mudanças no que tange à depressão. Para tanto, o Ministério da Saúde, sob forma da ANVISA, deve exigir alertas nas bulas de remédios informando a relação entre a depressão e a automedicação; familiares devem buscar identificar os problemas sociais enfrentados e dar auxílio psicológico, através de conversas, a fim de evitar a depressão; ONG’s, por sua vez, devem fazer palestras que promovam a valorização da vida, realizando-as em centros universitários, escolas e corporações empresariais, locais com maior incidência do desenvolvimento da doença.