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Enviada em: 11/09/2017

Depressão, o mal do século Síndrome ou conjunto de sintomas que interferem no humor e ao afeto, que apresenta a falta de prazer em atividades cotidianas, são sintomas caracterizados pela depressão. Nesse sentido, nota-se que no país, os registros de casos ocorrem principalmente entre jovens Dessa forma é necessário identificar as causas que estão ligadas a fatores da constante exigência social na vida adulta e ao bullying. Segundo os dados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, do ano de 2017, o grupo mais afetado pela depressão são jovens entre 14 e 25 anos. Isso mostra que  na passagem da adolescência para a vida adulta, na busca de um emprego ou faculdade, pode acarretar em crise da nova identidade. Dentro do mundo moderno cada vez mais competitivo e exigente, aparecem as dificuldades para lidar com as necessidades de adaptação que se depararam diariamente, o que leva a sérios transtornos psicológicos e também, como consequência, o suicídio. Outrossim, o bullying  dentro do ambiente escolar, que muitas vezes, está relacionado a maus-tratos físicos e psicológicos, faz o adolescente se sentir excluído socialmente, e acaba por influenciar na auto-estima, que causa desequilíbrio nas esferas afetivas, psicológicas e cognitivas. Além disso, a exigência do padrão da sociedade do corpo perfeito, leva jovens do sexo feminino a ter uma visão distorcida da própria imagem corporal, e leva a perda de apetite, alterações hormonais, insatisfação consigo mesma. E acaba por achar que o abuso de remédios sem prescrição médica, é a solução do problema. Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O governo Federal junto com o Ministério da Educação, deve investir em profissionais da área da psicologia para abordar ao menos uma vez a cada semestre, através de palestras e cartilhas dentro das escolas na identificação dos fatores de risco que estimule a auto-estima dos adolescentes, criando espaço de conversão sobre a fase da adolescência. Os pais, como educadores também são importantes no processo, pois precisam dar oportunidade a eles de entender o processo pelo qual passam, estimulá-los a tomar decisões e se sentirem capazes de lidar com os próprios problemas, e acompanhar desde os primeiros sintomas que possam surgir, e assim, procurar apoio médico.