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Enviada em: 12/09/2017

Durante os séculos anteriores a vida dos indivíduos era regida por forte preceitos religiosos e morais. Entretanto, no mundo atual é notório o protagonismo de cada cidadão na sua história. Assim, a depressão prolifera na contemporaneidade com jovens cada vez mais livres e menos associáveis.       Mormente, é imprescindível apontar que os princípios morais rígidos pouco permeiam os adolescentes. Nesse contexto, mesmo com pouca idade, os garotos são posicionados para realizar suas decisões sozinhos, isto é, sem alguma moralidade para lhe guiar. Dessa forma, segundo Jean-Paul Sartre, ‘’o homem é condenado a ser livre’’. Logo, por conseguinte, os rapazes desenvolvem distúrbios afetivos relacionados à sua incapacidade de decisão dos problemas vividos.       Além disso, deve-se ressaltar que a dinâmica tecnológica é fator de influência do aumento da depressão. Isto é, num contexto conectado, o adolescente troca o convívio interpessoal por relações na ‘’web’’. Nesse sentido, segundo noticiado pela revista Época, o Brasil está simultaneamente entre os três países com maior índice de depressão e de participação no mundo virtual. Assim, de fato, é um país propício e que justifica o crescimento de distúrbios psicológicos.        Evidencia-se, portanto, que o combate a depressão, a fim de conter o crescimento dela, deve tornar-se efetivo, uma vez que o mundo atual e o formato de vida da juventude são meios favoráveis para a ‘’epidemia’’ depressiva. Sendo assim, desde que haja uma parceria entre governo, comunidade e família, será possível amenizar os distúrbios sociais. Para isso, é essencial o auxílio da família repassando valores que guiem os jovens. Não só isso, como também que eles participem de projetos socioculturais (dança, teatro, esportes, música) criados pelas escolas e pela coletividade.