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Enviada em: 25/09/2017

A depressão foi uma das enfermidades que ganhou mais espaço na população no século XXI. O número de casos desta doença teve aumentos significativos, sendo que o Brasil tem ganhado destaque com o terceiro maior contingente de depressivos no mundo. Caracterizado pela tristeza contínua, ausência de vontades e irritação, o estado depressivo tem, além de fatores genéticos, condições psicossociais envolvidas. Contudo, há um negligenciamento das pessoas perante a doença, haja vista a falta de informação e a banalização da própria.    É indubitável que a população sabe pouco sobre a depressão. O assunto é corriqueiramente considerado como um tabu, onde pessoas equiparam tal condição a outras doenças psiquiátricas. O assunto também não é abordado pelas escolas, mídias, ou redes sociais, contribuindo para que a manifestação silenciosa da doença vá atingindo, aos poucos e de forma silenciosa, um grande número de indivíduos. Esta falta de cuidado com a doença pode desencadear efeitos graves, como a automutilação, ou suicídio.    Ademais, a falta de informação gera outra problemática: a banalização da situação depressiva. É muito comum a associação do estar depressivo com preguiça, descaso e comodidade, fazendo com que as pessoas em volta do enfermo incomodem-se e critiquem o próprio. Este, impossibilitado de reagir e atingido pelas críticas, adentra mais em sua doença, promovendo um ciclo vicioso, que também pode gerar consequências graves, como o suicídio.     Assim, é imprescindível a adoção de medidas para que a depressão seja mais conhecida e tratada de maneira adequada. Primeiramente, é preciso que o Ministério da Saúde faça campanhas em postos e escolas, para a dissipação de conhecimentos efetivos para a população em geral. É necessário também a participação da mídia, a partir de uma abordagem do tema em seus programas em diferentes horários do dia. É importante que ONGs, relacionadas à temática, também participem, através de campanhas de sensibilização em redes sociais, efetivando o combate à doença.