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Enviada em: 18/09/2017

Depressão. Síndrome que afeta, principalmente, a área afetiva e emocional, gerando sintomas, comumente, presentes na adolescência, podendo, assim, ser despercebida e ter tratamento adiado. Além disso, pode-se observar uma carência de apoio psicológico dos setores públicos de saúde destinado aos jovens no Brasil. Diante disso, tornam-se passíveis de discussão os desafios enfrentados, hoje, no que se refere ao aumento da depressão entre os jovens brasileiros.      A problemática em questão toma como primeiro ponto a ser ressaltado a dificuldade de diagnóstico da doença por parte de muitos indivíduos, evitando tratamento imediato. Segundo a Organização Mundial de Saúde, entre os variados sintomas da depressão, destaca-se o humor deprimido, desmotivação, baixa autoestima e pessimismo. Tendo em vista que são ocorrências muito comuns na fase  da adolescência, alguns pais e até mesmo profissionais da educação tratam jovens depressivos com normalidade. Por consequência, obtém-se uma nação sindrômica e doente, já que o atraso no tratamento propicia queda no sistema imunológico, doenças reumáticas, endócrinas, cardiovasculares, diabetes entre outras.     Entretanto, o problema persiste. Um segundo ponto a ser destacado é o déficit de atenção do governo brasileiro em relação ao crescimento da síndrome emocional. Estudos apontam que o Brasil é um dos países mais deprimidos do mundo. Umas das causas desse histórico é a pouca exploração dos órgãos públicos como Ministério da Saúde e Educação para promoção de projetos acerca do assunto. Para mais, há também insuficiente participação da mídia para ampliar a divulgação do tema em questão, alertando a família e educadores na monitoria das atitudes dos filhos e alunos. Isso resulta em um maior número de mortes no país, pois a taxa de depressão é diretamente proporcional à taxa de tentativas de suicídio, que na maioria dos casos, infelizmente, alcançam sucesso.      Portanto, fica claro que há um elevado índice de jovens e adolescentes vivenciando a depressão no Brasil. Sendo assim, esse impasse necessita de soluções. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, logo, o Ministério da Educação deve promover palestras nas escolas feitas por psicólogos e psiquiatras destinadas aos alunos, pais e professores sobre a importância do auxílio psicológico, da prática da atividade física e socialização, alertando também a imprescindibilidade da observação constante das ações e comportamentos diários dos filhos desde a infância a fim de evitar uma continuada elevação nos quantitativos de casos da síndrome. Outrossim, o Ministério da Saúde também precisa investir em campanhas para a população em geral com intuito de informação para que os tratamentos comecem desde cedo caso haja um portador na família.