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Enviada em: 18/09/2017

A falta de informação e a banalização de questões mentais, estigmatizam doenças como a depressão, que segundo a Universidade de São Paulo, se manifesta em 21% dos jovens brasileiros. Nesse contexto, deve-se analizar que a desinformação e a pequena demanda de profissionais especializados na área publica de saúde, contribuem para que os casos de depressão não diminuam.   A desinformação é a principal barreira do controle e tratamento de transtornos mentais. Isso aliado às redes socias, bastante usadas pelos jovens, potencializa as possibilidades de não se notar que o adolescente tenha a doença. Pois, não se não há conhecimento e conversa sobre transtornos, pode chegar em casos extremos como o suicídio. Por exemplo, em maio de 2017, um caso de suicídio trouxe à tona um jogo virtual, chamado Baleia Azul, que consiste em cumprir tarefas que preparam gradualmente o jovem para o suicídio.   Além disso, nota-se, ainda, que há falta de profissionais psiquiatras em hospitais públicos causam a falta de socorro devido e o encaminhamento a locais especializados para o tratamento. Isso porque, embora haja os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), não se é amplamente divulgado a existência destes centros e não há médicos especializados em ambulatórios para realizar o diagnóstico e o encaminhamento aos CAPS.   Logo, torna-se evidente, que a depressão entre os jovens requer atenção. Em razão disso, o Ministério da Saúde deve dispor psiquiatras em prontos socorros para o diagnóstico e o encaminhamento de casos depressão e outros transtornos mentais ao CAPS mais próximo. Além disso, a mídia, como meio de comunicação mais acessível a população deve divulgar e levantar debates, para que a população tenha acesso à informações e desmitifique as doenças mentais. Assim, a depressão entre os jovens poderá ser controlada e, consequentemente, diminuirá.