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Enviada em: 20/09/2017

Depressão: O mal do século       Constantemente nos deparamos em filmes, séries e novelas, com o retrato de jovens vitimas da depressão, que caracteriza-se como uma doença psiquiátrica, recorrente e crônica, na qual o individuo é dominado por sentimentos de amargura, dor, tristeza, desesperança e culpa, além de baixa autoestima. Já fora das telas, esses episódios fazem-se presentes na sociedade brasileira em questão. Nesse contexto, é preciso refletir sobre dois aspectos: as causas e as consequências da depressão.        A principio, é possível perceber que a depressão atinge diversas faixas etárias, acometendo de maneira significativa jovens entre 14 e 25 anos, nos quais, segundo dados do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), o índice é superior a 21%. Os problemas nessa faixa etária estão principalmente ligados à eventos traumáticos e/ou estressantes como: abuso sexual, relacionamentos, bullying, perdas, situações de risco e descobrimento de doenças graves, além de consumo de drogas, sexualidade e violência.  Nesse sentido, nota-se a importância de discussão acerca do assunto.       Automutilação e pensamentos suicidas são umas das principais consequências da depressão, além de distúrbios de sono, alterações de peso e dificuldade de concentração. Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), a depressão é a doença mais frequente na adolescência, revelando-se assim um problema de saúde pública, além do Brasil ter sido considerado o país mais depressivo da America Latina segundo a mesma. Desta forma, deve-se uma maior atenção às possíveis causas e consequências desta doença silenciosa, com o intuito de minimizar a sua incidência.      Torna-se evidente, portanto, que deve-se dar maior importância à doença, afim de minimizar os seus elevados índices de ocorrência em jovens.  Logo é necessário que o Ministério das cidades elabore um plano de prevenção nas escolas e comunidades. Ademais, é preciso que o ministério da saúde crie programas de tratamento mais amplos,com distribuição de remédios antidepressivos, e acompanhamento psicológico digno através do SUS. Cabe também a imprensa e à mídia incitar com maior importância uma discussão acerca dos problemas relacionados à depressão, tendo em vista a sua importância na prevenção do suicídio, devendo usar de métodos e maneiras para que a abordagem do assunto não influencie outros indivíduos. Assim, com essas medidas, podemos reduzir o índice de depressão do país em níveis significativos.