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Enviada em: 08/10/2017

A preocupação crescente da Saúde pública brasileira com a depressão entre os jovens é indiscutível. Pois, essa doença tem seu número de diagnósticos aumentado anualmente no Brasil entre esse público. Entretanto, compreende-se que metas podem ser implementadas para amenizar esse problema. Nesse contexto, segundo a revista Carta na Escola, o número de quadros depressivos cresceu 705% em 16 anos no Brasil. Dessa forma, é necessária a análise desse aumento. Pode-se entender, nesse sentido, que muitos casos não são tratados devidamente por causa do estigma que é imposto aos que sofrem de depressão, a qual é vista apenas como indisposição ou tristeza momentânea, o que propicia a falta de suporte no convívio interpessoal e agrava ainda mais os sintomas da doença. O panorama atual, também, apresenta a escassez de apoio médico-terapêutico disponível gratuitamente pelo Estado. Assim, existe grande dificuldade para indivíduos e famílias de baixa renda para encontrar tratamento acessível na medida adequada.  Todavia, metas podem ser estabelecidas para melhorar o quadro da Saúde pública nesse quesito. Logo, o Ministério da Saúde necessita instaurar campanhas de conscientização sobre a depressão. Sendo essas concretizadas por meio de cartazes e panfletos que informem os sintomas e estados mentais que essa doença apresenta e as maneiras mais indicadas de como lidar com indivíduos nessa situação ou onde encontrar ajuda caso a apresentem. Desse modo, uma melhor consciência coletiva será conduzida sobre o problema e, assim, haverão tratamentos mais eficazes. Além disso, é preciso que haja investimentos do Governo Federal na construção de mais CAPS's (Centros de Atenção Psicossocial) para que satisfaçam a demanda pela realização de diagnósticos e pela condução de terapias individuais e em grupo e, também, pode-se implementar a formação de grupos de meditação, já que esse método causa o alívio de alguns sintomas da depressão. Destarte, através dessas medidas é que se pode provocar mudanças permanentes no modo que os brasileiros convivem com as doenças mentais.  Porque, segundo John Maynard Keynes, "a dificuldade real não reside nas novas ideias, mas em escapar das antigas".