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Enviada em: 21/09/2017

No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, existe cerca de 11 milhões de pessoas com depressão, 5,8% da população. É considerado o segundo maior país com prevalência dessa doença na América. Nesse sentido, é necessário uma reflexão exaustiva sobre as causas e consequências dessa problemática que na grande maioria atinge jovens entre 18 e 24 anos.       Antes de tudo, cabe mostrar que, embora tratada de forma inferior,  a depressão é sim uma doença psiquiátrica crônica caracterizada por um sentimento de tristeza. A OMS expressou profunda preocupação porque em muitos países existe pouca ou quase nenhum apoio para pessoas com esse tipo de distúrbio. No Brasil há apenas o Centro de Valorização da Vida que atende pelo 188. Essa escassez de investimentos em prevenção e tratamento pode levar essas pessoas à maior consequência dessa doença: o suicídio.       Além disso, é necessário entender que a consequência da depressão já atinge o Brasil todos anos. De acordo com o Ministério da Saúde(MS), cerca de 11 mil pessoas morrem de suicídio a cada ano, muitos desses casos estão ligados àquela moléstia, e esse número pode ser ainda maior pois há perda de diagnóstico da morte pelo Instituto Médico Legal. Especialistas do Conselho Federal de Psicologia (CFP) afirmam que o suicídio, assim como a depressão, é ainda abordado com muito estigma pela sociedade. Esse fato torna essa problemática ainda mais perigosa, pois além de ser silenciosa, também  é evitada pela sociedade e pelo governo.       Torna-se evidente, portanto, que a urgente perda desse preconceito é necessária para a solução desse problema. Para que isso ocorra o CFP em conjunto com o MS devem fazer palestras em escolas e locais que tenha a concentração de jovens para que tenham conhecimento da doença e percam discriminação, e Governo Federal deve incentivar a construção hospitais de referência em áreas de risco para o combate dessa patologia.