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Enviada em: 10/10/2017

A Segunda Geração do Romantismo, conhecida como o mal do século, retratava o pessimismo e as constantes fugas da realidade vivenciadas por boa parte da população. O poeta Lord Byron, por exemplo, era inspiração, pois valorizava a morte. Embora no passado, esse contexto, nos dias atuais, reflete uma problemática que assola, principalmente, os jovens brasileiros: a depressão. Isso se deve, principalmente pela pressão pessoal e social e a falta de conhecimento de toda a sociedade.              Em primeiro plano, é preciso observar como as relações sociais e pessoais estão ligadas a esse problema. A pressão exercida sobre o jovem, como ser bem sucedido financeiramente rápido e resolver problemas com facilidade, muitas vezes, desencadeia uma série de problemas como a ansiedade e angústia profunda. Zygmunt Bauman, ao analisar as relações interpessoais, cria a teoria da liquidez, na qual as pessoas formam laços afetivos fracos, tornando-as solitárias. Logo, analisando o cenário atual, o jovem, por construir relações líquidas se encontra sozinho, decorrente desse isolamento, pensamentos de incapacidade são gerados e, na pior das hipóteses, o suicídio é colocado em pauta.              Por outro lado, o corpo social trata a depressão como um problema adquirido por opção, quando na verdade é uma doença. Essa visão estereotipizada da sociedade se deve, especialmente, por falta de conhecimento das pessoas, que ao darem opiniões equivocadas, faz com que quem sofre desse problema não procure ajuda especializada, aumentando o sentimento de inferioridade. Embora campanhas, como o setembro amarelo, que combate esse mal, tenham sido criadas, não foi o suficiente, visto que os índices de depressão continuam aumentando. Assim, fica evidente a necessidade de tirar essa visão errada da sociedade, para que fique explícito que depressão não é uma escolha, e sim um fator biológico, que deve ser tratado.               Fica claro, portanto, que medidas para que a depressão entre os jovens do Brasil seja reduzido, devem ser colocadas em prática. ONGs, que tem como principal finalidade o estudo do comportamento humano, deve criar, por meio da internet, grupos de apoio para que as pessoas tornam-se menos solitárias e vejam que todos têm problemas que com o tempo são resolvidos. O Ministério da Saúde, deve fazer palestras a fim de erradicar a ideia de que depressão é uma escolha, para que a população torna-se menos leiga e aqueles acometidos desse problema procure ajuda médica, tudo isso junto com a mídia, que deve transmitir essa ideia por meio de comerciais de televisão. Assim, esse problema será reduzido.