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Enviada em: 23/09/2017

A escritora J.K Rowling, criou no mundo fantástico de Harry Potter, criaturas chamadas de “dementadores” que tinham o poder de tirar toda a felicidade ao se aproximarem de um bruxo, segundo ela, eles seriam a “personificação” da depressão. No Brasil (mundo não mágico), o quadro de depressão cresceu impressionantes 705% em 16 anos, principalmente entre os jovens que, em último caso, utilizam a autodepreciação e o suicídio como forma de libertação às incompreensões que lhes rodeiam. Em virtude disso, é vigente a necessidade de combater a depressão em âmbito nacional.   A depressão é uma doença causada por vários fatores e suas consequências são preocupantes, ela atinge os mediadores bioquímicos responsáveis pela condução dos impulsos nervosos através dos neurônios, atuando para que o indivíduo se sinta desestimulado, triste e com baixa autoestima. Ademais, os fatores sociais como a violência, o bullying, o racismo e a homofobia protuberam para levar o indivíduo ao quadro depressivo. Na depressão, o jovem se abstém dos laços sociais, paralelamente, com o surgimento da autodepreciação/automutilação e, por fim, o desejo de suicídio.   Inegavelmente, o quadro depressivo é agravado pelo abandono familiar e pela fata de informação sobre o assunto. É sabido que com o desenvolvimento capitalista, gerou-se a falta de tempo que se unindo com a desinformação dos pais, culmina para o aumento de casos de depressão entre os jovens. Cerca de 1% das crianças e 5% dos adolescentes possuem depressão e, geralmente, é visco como “frescura” por seus responsáveis. Um triste exemplo, ocorreu em 2014, onde uma jovem homossexual, indubitavelmente com depressão, chamada Ariel se suicidou e deixou os seguintes dizeres - “Gente morta não decepciona ninguém”.  Portanto, medidas governamentais aliadas a participação familiar e escolar são necessárias para combater a depressão. O Governo deve realizar campanha, com suporte de psicólogos, nas mídias e escolas que visem informar a população a respeito da depressão, seus sintomas e profilaxias. A família deve participar mais ativamente da rotina das crianças e notar se há algo afligindo-a, por conseguinte, dar suporte, atenção e carinho visitando resolver o problema. Outrossim, a escola deve ter psicólogos que possam atender os alunos, possivelmente depressivos, dando a eles aconselhamento e direcionamento ao tratamento da doença para que não se sintam sozinhos e venham cometer alguma autodepreciação ou suicídio.  Dessa forma, poderemos então afugentar os "dementadores" da vida real.