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Enviada em: 04/10/2017

Os índices de depressão entre os jovens brasileiros está aumentando, o que contraria o rumo das constantes mudanças sociais. Isso se deve, dentre outros aspectos, a falta de apoio oferecida pela família. Assim como, à cobrança negativa da sociedade depositada nas decisões pessoais do indivíduo. Há também, a influência negativa por parte da mídia que dissemina a solução errada para tal questão. Desta forma, é necessário reverter essa situação.   Quanto a presença familiar na vida dos jovens, devido a grandes mudanças físicas e hormonais características desta fase biológica, é possível que experiências negativas enfrentadas dentro e fora do núcleo familiar possam incitar a baixa autoestima e a depressão precoce. Experiências tais como: castigos frequentes, normas de disciplina severas e a ausência de afeto. Sendo assim, é necessária maior atenção a esta questão.   Ainda nesse sentido, a despeito das cobranças criadas pela sociedade contemporânea, se torna difícil realizar as próprias decisões sem que haja implicações sociais. A interferência, para alguns, se torna algo insuportável, gerando além da depressão, o suicídio também. Segundo dados do Ministério da Saúde, houve um acréscimo de quase 10% entre os anos 2002 à 2014 na taxa de suicídio da população entre 15 e 29 anos. Portanto, é de estrema urgência reverter esta realidade.   Somado a isso, a mídia se tornou um meio de grande propagação das ideias ligadas a depressão. Influência essa, que se torna muito receptiva a quem já apresenta a tendência ao transtorno. O jogo "Baleia Azul" realizado por meio da internet, e a série "Thirteen Reasons Why" disponibilizada pela plataforma Netflix, são ferramentas percursoras do pensamento suicida. Por isso, é preciso um intervenção, para que esta não seja uma opção aceitável entre os jovens.   Pelo exposto, estando fundamentados alguns fatores para que ocorra o aumento da depressão, seria interessante que pais e familiares tenham acesso gratuito a psicólogos, que sejam selecionados por meio de concursos públicos e que atuem em áreas de fácil localização,como postos de saúde. Sendo estes capazes de ajudar e orientar, sugerindo a melhor forma de lidar com situações e emoções do ser humano. Além disso, as escolas e universidades devem promover a conscientização por meio de palestras e campanhas que incentivem os estudantes que sofrem da doença a enfrenta-lá e a solicitarem ajuda.