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Enviada em: 24/10/2017

Em toda a história da humanidade, nunca houve padrão de vida tão alto. Apesar da enorme desigualdade no planeta, já é sabido que tal feito é possível. Em contraste a isso, a depressão, chamada agora de mal do século, apresenta tendência contínua de crescimento. Para maior agravamento, os países mais desenvolvidos têm as maiores taxas do problema.       Uma das causas chaves talvez seja a falta de educação emocional à qual a sociedade desenvolvida se acostumou. Falar de depressão, assim como outros distúrbios mentais, é um tabu e muitos não a tratam com seriedade. Durante muito tempo, aqueles considerados doentes mentais eram levados para longe do convívio, em prisões. A criação de instituições para tratar com dignidade as pessoas com distúrbio é algo recente, mas, ainda, falho em grande parte.       Ao observar as nações com maior taxa do problema, a Europa, América do Norte e outros países desenvolvidos se destacam. No centro do capitalismo, o tempo livre causado pelo excedente de produção e pela alta qualidade de vida é preenchido por promessas vazias de felicidade do consumismo. Isso,  quando somado a trabalhos cada vez mais repetitivos e insignificantes, torna a vida humana algo sem sentido.       Levando em conta os argumentos levantados, uma solução em potencial seria usar o tempo livre com tarefas significativas. Segundo Aristóteles, "todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer". Ademais, os governos devem investir mais em educação sobre a mentalidade humana, tanto para jovens quanto para adultos, em escolas e com campanhas de conscientização. Além disso, o tratamento psicológico para depressão deve ser aperfeiçoado com pesquisas e novas práticas.