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Enviada em: 01/10/2017

No contexto social vigente, nota-se um índice crescente de suicídios que preocupa o Ministério da Saúde. Esse fato social é considerado um problema de saúde mental, que associado à depressão compromete à vida humana. A propósito disso, somam-se dois fatores causadores dessa situação, o isolamento social alinhado de uma família desestruturada, mais, às práticas de bullying no ambiente escolar intensifica essa problemática.     É relevante abordar, primeiramente, que a depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes, em casos na mesma família, o que caracteriza um estado de espirito tristonho, ou atormentado o qual o ser humano se vê sem perspectiva de viver. Na visão de Émile Durkheim, ao analisar os fatos sociais, deu ênfase ao suicídio, segundo ele o suicídio anômico procede de uma coesão social, ou seja, o indivíduo perdeu o desejo de viver e sem fé na vida. Desta forma, o pessimismo somado a uma desestruturação família a qual a família vive em constate desunião entre os membros, torna-se uma realidade a qual contribui para o homem cometer uma autodestruição à vida. Consequentemente disso, o suicídio no Brasil já faz mais vítimas que a AIDS e mata mais do que vários tipos de câncer.     Outro fator primordial nesse assunto é a prática de bullying no ambiente escolar que ainda persiste na sociedade, a qual colabora para outros fatores negativos. Esse comportamento é bem recorrente na vida de jovens mais vulneráveis, que na grande maioria não possui uma vida sociável, isto é, um incômodo que de certa forma favorece uma depressão para o adolescente, esse é induzido tirar sua própria vida. Sabe-se, que esse transtorno mental não é discutido em âmbito social de forma considerável, a fim de conscientizar a população para ser mais tolerante com o próximo. Assim é necessário falar do suicídio, pois é um meio de amadurecer o pensamento da humanidade sobre essa situação alarmante e formar uma nação mais unida para combater esse quadro. Porém, o que se vê é outra realidade, boa parte da população considera a depressão como frescura e não vê a necessidade de ajudar à vítima. Decorrente disso faz-se necessário partir uma intervenção do Estado e da família.     Evidencia-se, desse modo, que a depressão compromete à vida da nação. Para combater essa realidade, recomenda-se, primeiramente que o Ministério da Saúde invista em campanhas mais efetivas, como, "Depressão em Debate", e deve encaminhar para as Secretarias de Saúde de cada município do país, com intuito de promover reflexões com os adultos e jovens nas escolas, que ajude a combater a exclusão social e formar uma sociedade mais tolerante. Ademais, a família tem o papel principal, é preciso que os pais busquem está mais presente com os filhos e abra espaço para diálogo. Desse modo, pode haver futuramente uma redução dos impactos consequente da depressão.