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Enviada em: 05/10/2017

Segundo a OMS, 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão e o Brasil tem o maior número de pessoas com ansiedade do mundo. Entre esses dados, estão inúmeras crianças e adolescentes que por motivos diversos, como ter um lar desestruturado e o bullying, entram no mundo da depressão. E infelizmente, o índice de crianças com depressão está em ascendente.   É incontrovertível, a seriedade da depressão, principalmente entre o jovens, pois esses não costumam falar sobre o que vivem, agravando a doença que pode leva-los a cometer suicídio. Isso é nítido no filme espanhol "Bullying: Provocações Sem Limites", em que o personagem mesmo sofrendo forte violência verbal, psicológica e física, não fala sobre o que passa e, por não suportar tudo sozinho, suicida-se. Sendo assim, é inquestionável que o bullying, considerado brincadeira por quem pratica, pode levar a vítima a fins trágicos. E por isso, é preciso urgentemente, para diminuir o número de adolescentes depressivos, combater o bullying.   Em contrapartida, é preciso tratar, não apenas com medicamentos, os inúmeros jovens que vivem escondendo o que vivem.  Para isso, os pais não devem aceitar o isolamento e a rebeldia dos seus filhos como atitudes naturais da idade, e sim leva-los em profissionais da área para descobrir ou evitar uma possível depressão.  Pois, como afirma o escritor Augusto Cury, "Nunca despreze as pessoas deprimidas. A depressão é o último estágio da dor humana". Além disso, a escola tem um importante papel ao observar o comportamento do aluno no âmbito escolar e, se for preciso, junto com o Conselho Tutelar, averiguar o ambiente em que a criança vive.   Dessa forma, para prevenir e descobrir a doença, o MEC deve lançar nas  escolas, campanhas com palestras e projetos sobre o tema envolvendo pais, alunos e educadores. O Ministério da Saúde e a Mídia, com subsídio estatal, devem promover propagandas para alertar os pais, disponibilizando números de telefone e sites exclusivos para discutir o tema. Além disso, para incentivar os jovens, a Mídia deve mostrar, em novelas e programas juvenis, que é preciso eles contarem aquilo que suportam sozinhos.