Materiais:
Enviada em: 05/10/2017

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é considerada um transtorno mental de longa duração que causa tristeza, perda de interesse, ausência de prazer e estado de espírito persistentemente irritado. No Brasil, cerca de 11 milhões de pessoas possuem depressão. Sob essa visão, é necessário analisarmos quais os fatores que influenciam esse transtorno.       Nessa perspectiva, segundo a teoria do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, estamos vivendo em uma sociedade de "modernidade líquida", ou seja, está acontecendo a substituição dos valores coletivos pelos valores individuais, fazendo com que as relações sociais se tornem cada vez mais fluídas, se dando por meio de conexões que são desfeitas facilmente, o que pode contribuir com a solidão. Um exemplo dessa teoria é a questão das redes sociais. Na atualidade, elas demonstram sensações de expectativa de vida a serem alcançadas, mas que na verdade não correspondem a realidade. Com isso, os indivíduos que percebem que não se encaixam nesse "padrão" de vida, não veem um motivo concreto para a sua existência e tendem a entrar em depressão, aumentando assim os dados estatísticos.        Nesse mesmo sentido, também podemos relacionar a questão das redes sociais com o cyberbullying, ou seja, as práticas de agressão na maiorias dos casos moral, organizadas por indivíduos ou grupos via internet para atacar determinadas pessoas tímidas ou indefesas. Com o aumento da acessibilidade do uso desta tecnologia, cada vez mais essa prática tem afetado sobretudo os jovens que, quando hostilizados tendem a desenvolver transtornos como a depressão. Em alguns casos, a junção  do cyberbullying com a depressão pode levar tais jovens a cometerem suicídio, que nos últimos anos aumentou cerca de 10% entre esse jovens.        Sendo assim, é perceptível que algumas medidas devem ser tomadas. É necessário que o governo juntamente com o Ministério da Saúde passem a contratar psicólogos e psiquiatras com o intuito de fazer o diagnóstico o quanto antes, prevenindo assim possíveis danos futuros. A mídia por sua vez, deve, a partir de pesquisas e dados estatísticos passar a criar e divulgar campanhas publicitárias referentes aos sinais, sintomas, causas e consequências da depressão como forma de auxiliar os indivíduos a perceberem o que realmente estão sentindo.