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Enviada em: 05/10/2017

Irritação.Tristeza. Fala de interesse. Ansiedade. Esses são alguns sintomas que embora sejam normais na vida dos indivíduos, quando estão intensificados e frequentes podem caracterizar uma preocupante doença, a depressão. Ela que é considerada o mal do século XXI, vem crescendo em larga escala em toda sociedade, principalmente nos jovens. Isso decorre principalmente da grande pressão social sofrida por eles e pela falta de conhecimento da doença.    Segundo o sociólogo Bauman, vivemos na "modernidade líquida", caracterizada pela inconstância dos processos e relações sociais. Os jovens vivem intensamente, ambicionando os seus desejos de formam que se realizem da maneira mais rápida possível, assim como, apresentam relações fluídas, rápidas, sem o devido aprofundamento sentimental. Isso tudo se associa a pressão exercida pelos pais em relação ao futuro de seus filhos, que os fazem se cobrar demais. Com isso, caso eles não alcancem os seus objetivos ou não alcancem do tempo esperado, eles acabam gerando frustrações e ansiedade. Esses sintomas quando agravados, podem acabar levando ao desenvolvimento da depressão.    Além disso, essa doença sofre um grande estigma por parte da sociedade. O poder público disponibiliza pouca informação sobre a doença, tornando os cidadão leigos sobre o assunto e incapazes de diagnosticarem sozinhos princípios de depressão em familiares e amigos. Já os pais, com o receio da visão preconceituosa e errônea da população, que considera depressão como doença de maluco ou apenas um "charminho" por parte do adolescente, demoram a acreditar e aceitar que seus filhos desencadearam essa doença, negando assim, ajuda psiquiátrica.  Em meio a isso, a depressão se agrava intensamento nos jovens, podendo chegar em casos de suicídio.     Portanto, tendo em vista que o aumento da depressão dos jovens ocorrem por diversos motivos, certas medidas deverão ser tomadas. A primeira deverá ser realiza pelos órgãos de saúde em associação com as mídias, transmitindo informações sobre o princípio e tratamento da depressão por meio de comerciais ou pequenos programas. Pois assim, será transmitido de maneira didática e eficiente informações sobre essa doença. Já a segunda, deverá ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), financiado pelo governo, disponibilizando psiquiatras de pronto atendimento, para o tratamento da depressão.