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Enviada em: 06/10/2017

Observa-se no século XIX, que o ultrarromantismo abordou em músicas, poemas e histórias, o tema melancolia, sofrimento e depressão. Dessa forma, conclui-se que a problemática sempre esteve presente no país. Entretanto, com o advento da globalização os laços afetivos se tornaram mais longínquos e, em consonância à falta de diálogos sobre o assunto, possibilitou o grande  desenvolvimento da depressão no Brasil.  Vale salientar que os avanços tecnológicos e a consolidação do capitalismo teve grandes impactos negativos e positivos, principalmente, entre os jovens. Nesse âmbito, o sociólogo Zygmunt Bauman defende, na obra ''modernidade líquida'', que o individualismo é o pior conflito do pós modernidade. Ou seja, o excesso de tempo gasto em redes sociais, por exemplo, possibilita o contato com sites depressivos, relacionamentos superficiais e o isolamento social, que ,por sua vez, acarreta o sentimento de insegurança e incapacidade no indivíduo, possibilitando a depressão.  Assim, esses aspectos propicia a desatenção com o seu meio exterior e, aliado ao tabu que a sociedade e a família possui sobre a depressão, acarreta a falta de diálogo com o próximo. Destarte, palavra proferidas como as de Aloísio de Abreu caracterizam o impasse: ''Para o deprimido, o mundo deixa de ser colorido''. Portanto, a falta de atenção, conversas e acolhimento do próximo, inviabiliza o diagnóstico da doença, pois muitas vezes o comportamento é característico, quanto a capacidade de ajudar no combate da depressão e, em casos mais graves, pode levar ao suicídio.  Logo, para atenuar a situação, cabe ao MEC Inserir nas escolas, de todo o país, aulas interdisciplinares com psicólogos, para que os professores e alunos aprendam a lidar com casos de depressão. Assim como investir em projetos de cultura, na sociedade e escola, a fim de aproximar os envolvidos afetivamente, entreter-los em ambientes que não seja o virtual e possibilitar o diagnóstico dos depressivos, encaminhando para o tratamento. Entretanto, essas medidas medidas só terão sucesso se a família quebrar os tabus e garantir o seu papel afetivo e de socialização.