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Enviada em: 08/10/2017

A adesão juvenil nefasta dos parâmetros afetivos ultrarromânticos na contemporaneidade.      Desde o período literário da Segunda Geração Romantica conhecida como "O mal do Século" pela sociedade daquela época, é notório que a patologia da alma (ausência da vontade de viver) existe, não só a partir desta, bem como, desde que o homo sapiens adquiriu seu estado intrínseco e filosófico de razão, ou seja, desde os primórdios da antiguidade. Ademais para viver-se de forma saudável no século XXI necessita-se de um antídoto racional, filosófico e real chamado amor.     De certo, não é saudável viver em uma sociedade contemporânea na qual a todo momento prega-se o imediatismo, o descartamento de relações interpessoais face a face, o consumismo nefasto e principalmente a usurpação do amor para com os semelhantes. Indubitavelmente em alguns casos amar ao próximo atualmente, vem tornando-se algo banal e irrelevante. A ausência desse sentimento sublime resulta nas diversas patologias contemporâneas da alma uma delas a depressão, que consegue atingir desde crianças até idosos e que não importa-se com condições financeiras das pessoas ou com suas "classes sociais".     No Brasil existe uma carência sumária no que tange ao apoio para com as pessoas em estado de depressão e com traços psicológicos tendenciais ao suicídio. Sem dúvida essa carência resulta da situação histórico-cultural do país o qual desde sua colonização possuiu um cerne escravocrata e desprovido de resiliência ao próximo, país esse que infelizmente o número de casos de suicídio entre jovens tem aumentado com o passar dos anos. Não pode-se permitir que esse dado aumente, é necessário reduzir a a carência sitada para assim extinguir o mal da contemporaneidade. Pois este causa transtornos sociais e familiares que são bastante dolorosos.       Haja vista deve-se fazer visível métodos eficazes que atuem no interior familiar, escolar e social que atenuem tendencias suicidas como a divulgação das CVVs (Centro de Valorização da Vida) por meio de palestras sociais. Outrossim o MS(Ministério da Saúde) e o MEC(Ministério da Educação) devem corroborar para a prevenção de fatores que alterem o desenvolvimento saudável da psiqué, através de subsídios governamentais implantar centros anti-depressivos infanto-juvenis regidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nas escolas,ONG's e nas cidades como também capacitar cada vez mais e principalmente psicologicamente profissionais da educação de forma que o acompanhamento psicológico seja difundido e livre de discursos preconceituosos em sociedade. Pois conforme a Seção II da Saúde prevista na Constituição Brasileira no Art.196. A saúde é direito de todos e dever do Estado.Dessa maneira construir-se á uma juventude livre do pessimismo Byroniano ultrarromântico. ..contemporâneo que busca a fuga da realidade através do ato suicida que aliena e atinge os jovens, pequeninos e maduros em sociedade.