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Enviada em: 14/10/2017

A expansão da depressão na sociedade atual foi concebida pelo escritor Michel Foley como uma analogia ao mito Sifisiano- condenado a empurrar uma rocha por toda a eternidade- representando a liquidez das personalidades modernas, desfalecendo as interações e como retórica, sentenciados ao peso mental. No Brasil, o ápice deste atingimento circunda entre 9,3% dos habitantes, considerando-se uma epidemia perigosa a qualidade de vida populacional por partirem de fatores da indústria cultural, apresentando também, influências na mazela social do suicídio. Pelo pressuposto aos problemas psicológicos, urge-se a interferência Estatal ao apoio cidadão e amplificação do tratamento por intermédio de Assistências Sociais.     Mormente, o culto de padronização da moda influi negativamente a população. Por serem irrealísticos, frustam por insuficiência de seu alcanço e como estigma, são promovidos por mídias em um contato de anseio deste utópico existencialismo, idealizado na insatisfação com o obtido em uma constante busca do parâmetro global, propulsor de rotinas voltadas à qualificação corpórea ausente dos cuidados psíquicos. No pensamento de Zygmunt  Bauman:" Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa relação a elas" refutando a solidificação do indivíduo ao seu caráter como finalidade de barramento da alienação midiática, podendo com sua reflexão sensata, o aceitamento da condição cotidiana e assim, a diminuição de distúrbios através de atividades que despertem o enfrentamento da rotina, à exemplo da prática esportiva.       Ademais, a ponderação do malogro da ascensão existencial é representada pela ação suicida- houve o aumento de 12%  nos 4 anos antecedentes ao de 2015- configurada através de ondas juvenis radicalistas como o jogo da Baleia Azul, consistindo em uma série de desafios violentos ao corpo, divulgados em redes sociais, propagando estes atos. Andrew Solomon constatou em seu livro Demônio do Meio Dia:" O oposto da depressão não é a felicidade, mas a vitalidade", sendo um traço constante de insipidez do cotidiano moderno, com um acúmulo angustiante de atritos nas relações, havendo ampla necessidade de acompanhamentos que potencializem a saúde do espaço mental.      Destarte, é imprescindível o uso de ações em diversos setores sociais para o alcance da harmonia psicológica dos indivíduos. O Estado deve incorporar políticas públicas que potencializem a interação social, com a prática esportiva em clubes e projetos sociais. O Ministério da Saúde tem função de ampliar e projetar funcionários para os Centro de Atenção Psicossocial, credibilizando o apoio e tratamento mental. Juntamente a família, alicerce pessoal, a atenção na diagnosticação e apoio sentimental, a plenitude da recompensa felicitada de Sifísio será alcançada