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Enviada em: 13/10/2017

No filme: as vantagens de ser invisível, o protagonista Charlie expressa a transição da depressão. Contudo, revela desde o momento crítico até o ápice, onde o jovem está prestes a cometer um ato grave. Fora dos filmes, a depressão continua sendo uma realidade no Brasil, tonando necessário à tomada de novas medidas que resolvam definitivamente a questão. Conforme o médico Drauzio Varella a prevalência da enfermidade é alta, estando presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes. No entanto, o contexto familiar é necessário para o crescimento e desenvolvimento de vínculos que garantam a sobrevivência física, social e efetiva das pessoas. Visto que, perdas de vínculos afetivos colocam o juvenil em situações de vulnerabilidade e insegurança ao se deparar com novas visões de família e sociedade.  Sob outro ângulo, observa-se que a escola pode se tornar um cenário favorável no que se refere ao fortalecimento de comportamentos suicida. O bullying, problema mundial, está por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. No estágio em que se adquire uma identidade psicossocial, se as questões não forem bem resolvidas tal modalidade resultará em: frustração, tédio, evasão da realidade e desejo pela morte, o que afetará o juvenil em sua formação psicológica e emocional.  Fica evidente, portanto, que a depressão é um problema de saúde pública. Destarte, cabe ao ministério da saúde em companhia com a mídia, desenvolver redes telefônicas a fim de disponibilizar atendentes preparados a ouvirem e aconselharem aos ouvintes a desprender-se de pensamentos maléficos. Sendo relevante ainda, palestras ministradas por psicólogos em ambientes escolares, possibilitando o diálogo e o esclarecimento aos jovens sobre as fases da adolescência. Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil escasso da depressão e suas consequências.