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Enviada em: 19/10/2017

A essência controlada pela existência   Durante o século XIX emergiu o modelo taylorista com o controle rígido da produção,a partir da contabilização do tempo e dos movimentos dos trabalhadores.Analogamente tal lógica se projeta também na revolução tecnológica que a partir das redes sociais exerce sob os jovens, principalmente,uma grande pressão social que gera quadros depressivos nos mesmos.  Segundo Paul Sartre, a existência precede a essência,no entanto só criamos a noção de existir quando escolhemos o nosso destino.Entretando os jovens brasileiros submersos nas redes encontram uma profunda indecisão de quais caminhos devem tomar  para a construção de seu futuro, e esse fato se dá pelo excesso de informações ditadoras do que deve ou não ser feito.Logo cria-se casos de stress e insegurança que contribuem para uma grave crise existencialista.  Ademais,as crises são agravadas pela influência que o ambiente virtual exerce junto a sociedade. Pois cada vez mais exigi-se que os jovens assumam importantes papéis sociais e o meio virtual auxilia para a vigia e posterior cobrança.A exemplo das timelines que fornecem dados das decisões tomadas pelos jovens.Logo essas divulgações são escolhidas de modo a agradar quem as observa e não a si mesmo, gerando assim quadros depressivos uma vez que os jovens não são livres para escolher a essência que julgam melhor .  Por fim, compreende-se que diante de tantas escolhas e ao mesmo tempo de uma sociedade cada vez impositiva , tem-se a criação de jovens cada vez mais angustiados.No entanto é crucial que o poder legislativo inicie um projeto de lei que coíba a divulgação de texos injuntivos nas redes,a partir da implantação de técnicos que monitoraram as publicações nas redes,impedindo que argumentos mandativos influenciem as decisões dos internautas.E também é extremamente importante que a sociedade brasileira tome conhecimento dos fatores agravantes de casos depressivos, e para isso é preciso que a mídia- televisão e internet ,conceda espaço para que profissionais da saúde divulguem o potencial prejudicial causado pela pressão social exercida sob os jovens, a fim de evitar a continuidade desta imposição invisível que rouba a essência da juventude brasileira.