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Enviada em: 27/10/2017

É certo que a depressão pode afetar pessoas de diferentes origens, classes sociais, e idades. A sociedade trata o assunto como tabu, e julga as pessoas que precisam de ajuda. Então, quebrar o paradigma e o mito sobre essa questão é fundamental para uma sociedade melhor.      Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o segundo país mais depressivo da América Latina, e isso mostra o quão grave é essa temática. Essa doença é tratada como frescura pela comunidade, assim faz com que o indivíduo não converse sobre sua dor, por medo de ser julgado. No entanto, há um Centro de Valorização à Vida, que presta serviço voluntário e gratuito, e tem o objetivo de prevenir o suicídio. Eles oferecem apoio emocional para todas as pessoas que precisam conversar, de forma anônima, e por vários meios de comunicação, como telefone, e-mail, chat e até pessoalmente.      Os jovens são o principal grupo afetado por essa doença, pois sentem muita pressão da sociedade e da família, gerando situações de estresse e ansiedade. Além disso, sofrem com o bullying e o cyberbullying, que causam dor e angústia a vítima, e podem deixar marcas durante toda a vida desse indivíduo, tornando-o depressivo. Muitas vezes, as pessoas mostram os sinais de suas intenções, mas não são vistas pela família, amigos ou pela escola, que não mantém um diálogo aberto com eles.     O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, e tem o objetivo de alertar a população sobre a realidade do suicídio no Brasil, e traz informações a sociedade sobre a como preveni-la. Conscientizar a população é fazer com que o tabu sobre o assunto seja eliminado, e as faça entender e ouvir, sem julgar o outro. Além disso, pode-se divulgar as instituições para que as pessoas busquem ajuda.     Portanto, orientar à todos é um passo importante para que diminua os números de suicídios no Brasil, e além disso, a sociedade consegue entender e valorizar a vida do outro. Na escola, os profissionais devem ser capacitados, para reconhecer e ajudar os alunos que sofrem com essa doença, além de informar os alunos que atos como o bullying podem ser prejudiciais à todos. A família deve ouvir e entender o jovem, ficar atentos aos sinais, como mudanças de comportamentos. O governo deve continuar com a conscientização da comunidade, com programas como o Setembro Amarelo, para sempre lembrar a importância da prevenção, e como a população deve ser empática.