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Enviada em: 17/10/2017

Ansiedade.Tristeza. Pôr fim à própria vida. São características da síndrome depressiva. Haja vista desde a Segunda Geração Romântica no Brasil, era paulatinamente retratado nas obras um sofrimento inatingível. Embora date séculos, a questão da depressão no país, em pleno século XXI, tem aumentado entre os jovens devido a ausência da efetivação da lei e a desestruturação familiar.               Mormente, segundo Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Partindo desse pressuposto, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), prevê  a responsabilidade do Poder público, da família e sociedade em assegurar ao público infanto-juvenil o direito à vida, à educação, à cultura e  ao lazer. Porém, há um desequilíbrio na efetivação desse direito constitucional no que concerne a uma educação adequada ou seja, com aulas construtivas e debates acerca do aumento da depressão. Além disso, o bullying é um dos principais motivos para esse impasse, por ocasionar na vítima um sentimento de frustração. Diante disso, é indubitável a intervenção das instituições de ensino.           Ademais,  é cabível enfatizar ainda que o desconhecimento da síndrome depressiva está intrinsecamente ligado com a ausência de diálogo. Imersa nessa logística, o sociólogo Bauman defende na obra "Modernidade Líquida" que o individualismo é uma das principais características da pós-modernidade. De maneira análoga, o convívio em âmbito desestruturado, predominante da instrução dos pais é um dos motivos para o aumento da depressão entre os jovens. Por essa razão, torna-se evidente que a participação da família em primordial para a construção do indivíduo.                 Infere-se, portanto, que é imprescindível alternativas que torne o direito constitucional efetivo e a adequação no acompanhamento familiar. Desse modo, o Ministério da Educação juntamente  com Ministério da Justiça, implemente nos livros didáticos de biologia e sociologia questões como o bullying relacionado com o aumento da depressão entre os jovens para promover nas aulas debates construtivos que desenvolva o pensamento crítico no público infanto-juvenil, com o fito de erradicar esse impasse e oferecer para a sociedade o equilíbrio proposto por Aristóteles. Outrossim, urge que a família oriente adequadamente os filhos para proporcionar um convívio harmônico predominante do diálogo com o objetivo de ampliar a mentalidade social dos jovens. Por conseguinte, mídia em parceria com a Secretaria dos Direitos Humanos elabore propagandas que informem  a população as causas e soluções sobre as doenças psicossomáticas para facultar o conhecimento acerca da problemática. Por fim, o Ministério da Saúde poderia providenciar o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais no (SUS ) para solucionar a problemática.