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Enviada em: 20/10/2017
Hodiernamente, não raro, observa-se através das mídias, televisivas ou sociais, que o Brasil vem enfrentando diversos problemas relacionados ao aumento da depressão entre os jovens. São fatores que contribuem para essa problemática, o aumento das interações no ambiente online, bem como uma alimentação repleta de substâncias nocivas à saúde. Em primeira análise, cabe pontuar que a popularização da internet deu origem a uma geração de hiperconectados. Outrossim, esses jovens trocam cada vez mais o mundo real pelo virtual, resultando em um isolamento social e por conseguinte, a depressão. Segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, a depressão entre os jovens cresceu 705% desde o ano 2000. Dessa forma, é perceptível a proporcionalidade entre o crescimento dessa patologia e o avanço tecnológico. Ademais, a depressão é uma doença que está, também, ligada à uma alimentação saturada de agrotóxicos, substâncias danosas ao corpo humano. Recentemente, pesquisas do IBGE mostraram que o uso de defensivos agrícolas cresceu 115% entre 2002 e 2012. Além disso, comidas como "fast food", muito consumidas pela juventude, são causadoras de obesidade e por consequência, uma queda na autoestima e um risco maior de desenvolver depressão. Em suma, é notória a relação entre a má alimentação e o aumento dos casos de depressão no Brasil. Medidas, portanto, são necessárias para minorar esses problemas. É imprescindível, que as escolas promovam o ensino do uso racional da internet, incorporando-o em sua grade curricular, mostrando as consequências do mau uso dessa ferramenta e os efeitos nocivos para a saúde física e mental das pessoas, para que as novas gerações saibam usá-la de maneira mais segura. Além disso, é essencial que o Ministério da Saúde faça uma campanha nacional sobre o consumo abusivo de comidas rápidas e a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, viabilize uma política de redução do uso de agrotóxicos, contribuindo assim, com a produção e consumo de alimentos mais saudáveis.