Enviada em: 16/10/2017

"Ser ou não ser, eis a questão!", nunca o pensamento do jovem Hamlet foi tão oriundo aos jovens de uma geração, apesar de questionamentos e incertezas serem peculiares as pessoas dessa faixa etária, muitas vezes esses tornam-se fantasmas e inquietudes que associados a outros fatores contribuem para o aumento da depressão entre os jovens no Brasil.       No início do ano de 2017 foi noticiado em grande escala o jogo da Baleia Azul que consistia em desafios que levavam a pessoa até ao suicídio, ainda no início deste ano a Organização Mundial de Saúde decretou a depressão como a segunda maior causa de mortes entre os jovens, e a série da internet Os 13 porquês foi sucesso entre internautas e  mais uma pauta de debate entre a sociedade e a mídia, levando a encararmos a depressão como um grande problema social.       É notório que problemas de saúde mental ainda são tratados com preconceitos e descasos na nossa sociedade, e que o acesso a tratamentos psicológicos terapêuticos são poucos acessíveis, seja pela precariedade financeira ou pelos tabus familiares e sociais a serem vencidos, levando os jovens que sofrem com depressão a não buscarem socorro e tratamento adequados.             “A ignorância é a noite (escuridão) da Mente!” conforme afirma Confúcio, e infelizmente essa máxima é verdadeira  e atual quando se trata de depressão, muitos ainda associam sua existência apenas a uma tristeza ou falta de orientação espiritual e religiosa negligenciando assim causas físicas, mentais e sócio-emocionais.                   Infere-se, portanto, que a depressão entre os jovens é um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao Governo promover o acesso com facilidade a tratamentos de saúde mental com psiquiatras e  psicólogos na rede pública de saúde. Ainda cabe à escola criar palestras sobre a depressão, visando a informar crianças e jovens sobre o assunto desmistificando conceitos pré estabelecidos diminuindo, assim, o preconceito e o medo de falar sobre o assunto e procurar ajuda.