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Enviada em: 16/10/2017

Doenças no geral sempre são alvos de especulações, em 1930 surgiu ao mundo o vírus HIV e na época as pessoas infectadas sofriam preconceitos, eram isoladas do convívio social porque as pessoas sentiam medo de serem contaminadas. Hoje, sabe-se que o contágio é feito através de transfusão de sangue contaminado, pelo leito materno etc. A depressão assim como a aids são vistas como tabus, existe a dificuldade de se falar abertamente sobre o assunto. Nesse cenário, faz-se pertinente a análise de fatores que contribuem para o aumento dos casos da depressão.   Inicialmente, é necessário pontuar que a falta de informação atrelada com o pouco debate, torna o termo "depressão" banalizado, principalmente entre os jovens com a criação de páginas como "Vestibular da depressão" ou a mania de falar que se estar triste por algum motivo estar na "depressão".   Como consequência dessa falta de informação, os pais não percebem que seus filhos possam estar passando por problemas, porque confundem os sintomas com comportamentos da adolescência. E o jovem por sua vez, não sabe identificar que precisa de ajuda até acontecer algo maior, como a tentativa de suicídio, por exemplo. Prova disso, é um dado da Organização Mundial de Saúde que aponta que 21% dos jovens que já tentaram suicídio, sofriam de depressão sem saber do diagnóstico, ratificando que existe a necessidade de se prestar mais atenção ao comportamento dos adolescentes mais de perto.   É necessário, portanto, que O Ministério da Educação crie uma base curricular na qual será inclusa acompanhamento psicológico desde o ensino fundamental para que as crianças saibam conhecer seus sentimentos e identificar algo de errado. Os pais devem manter o dialogo e identificar quando seus filhos apontam sinais de alerta. Os meios de massa devem veicular campanhas sobre sintomas e riscos de não se combater a depressão. Uma ação conjunta entre estado e pais, para gerar reflexões e tratar a depressão como qualquer outra doença, e com seriedade.