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Enviada em: 17/10/2017

Amenização da epidemia     Com o aumento da instabilidade emocional entre jovens, o crescimento da depressão torna-se evidente. Nesse sentido, pressão social e questões midiáticas têm relação com a persistência desse problema.       Devido ao meio em que vivem, adolescentes apresentam gradualmente maiores sintomas de ansiedade e irritabilidade. Isso acontece porque eles são submetidos à muita pressão social, tais como, bom emprego, aprovação no vestibular, entre outros. No entanto, muitas vezes esses aspectos exigem mais tempo para serem realizados, e alguns jovens não compreendem isso e se sentem incapazes, adquirindo a depressão.    Outro fator importante é a falha da mídia como instrumento de manipulação. Assim, quando em novelas ou comerciais de televisão é vendido felicidade em possuir produtos caros, sucesso em ter o considerado padrão corporal, pessoas que não assumem essas características poder ser segregadas pela sociedade. Por conseguinte, essa situação causa sentimento de inferioridade e, possivelmente, leva ao aumento da doença. Ademais, a mídia constrói a depressão sendo um tabu, uma distúrbio que pode ser controlado individualmente, e isso causa preconceito para aqueles que necessitam de tratamento.        Para que haja melhoras nesse cenário, portanto, Clínicas Psiquiátricas patrocinadas pelo Governo devem realizar palestras nas escolas, reunindo jovens e responsáveis, com o objetivo de alertá-los para os quadros de depressão, evidenciando os sintomas e a necessidade de buscar ajuda de profissionais. Somado a isso, os professores de ensino fundamental, médio e superior devem discutir sobre essa doença com os alunos, com o intuito de desconstruir o tabu existente e ratificando a depressão como um problema a ser tratado. Dessa forma, construir-se-a uma sociedade com menor epidemia dessa doença às futuras gerações.