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Enviada em: 16/10/2017

O aumento de doenças psicológicas se deve avanço da ciência, que descobre novos tratamentos à medida que surgem novas patologias. Então, a epidemia que ganha espaço e vira alvo de discussões neste século é a depressão, doença crônica com alto índice de prevalência entre crianças e adolescentes. Esse crescimento é explicado pela pressão social exercida sobre eles e pelo desconhecimento da sociedade a respeito da enfermidade.    O determinismo biológico contido na escola literária naturalista defendia que o meio era capaz de influenciar os indivíduos. Apesar de ser exposta no fim do século XIX, essa afirmativa é totalmente verossímil quando se assemelha à época atual. As responsabilidades de um adulto, pois, são tantas que um adolescente já apresenta distúrbios relacionados a isso. Portanto, o meio a que o homem é submetido lhe confere pressão desde a formação moral à vida pessoal, como a colocação profissional e a constituição familiar. Esses transtornos apresentados na juventude e relevados pela sociedade causam ansiedade, alterações de humor e estresse.    Ademais, as doenças psicossociais não advêm somente do meio, mas também do (des)conhecimento técnico-científico das pessoas. Com o incremento da medicina à ciência foi possível diagnosticar e tratar inúmeras patologias, entretanto, nem toda a população tem acesso a esse saber cientificamente, o que inviabiliza e dificulta o reconhecimento das patologias e, posteriormente, seu tratamento.   É necessário, portanto, que a sociedade médica e civil, juntamente com o Estado tratem da depressão, já que é uma doença de cunho nacional. Primeiramente, a mídia deve se engajar na criação de propagandas, visando a transmitir informações, sintomas e prevenção, desacelerando, assim, o avanço da depressão. Outrossim, é preciso que haja maior empenho na contenção da doença, presidente e membros da sociedade brasileira de psiquiatria devem desenvolver métodos mais eficazes de se atingir não só os deprimidos, como também os demais indivíduos, diminuindo a taxa de depressão que, entre adolescentes, chega a ser de 5%, segundo dados do site de Drauzio Varella. Com o esforço civil, médico e governamental será possível reverter este cenário e tirar o Brasil da terceira colocação de país mais deprimido do mundo.