Enviada em: 20/10/2017

Depressão: Inclusão familiar pelo poder público       Cresce em escala mundial  o número de casos de depressão, colocando o Brasil em um assustador terceiro lugar no ranking de pessoas acometidas pela doença. Diante da gravidade do problema e a forma como tem avançado nas últimas décadas; políticas de saúde pública se fazem necessárias, exigindo das autoridades um programa de pesquisa, apoio e tratamento aos doentes e seus familiares. Priorizando o atendimento aos adolescentes, os quais são, potencialmente, as maiores vítimas deste distúrbio emocional.       Torna-se necessário um programa de saúde destinado a atender os adolescentes portadores da enfermidade depressiva, juntamente com a implantação de Centros Especializados, inicialmente nas principais capitais, voltados para o  desenvolvimento de  pesquisas e realização de estudos clínicos, sob a coordenação do  Ministério da Saúde e Ministério da Educação. O arcabouço de medidas de saúde disponibilizadas nesses centros permitirão um conhecimento maior dos distúrbios, bem como a recuperação dos jovens diagnosticados com a enfermidade.          No que respeita a depressão, considera-se uma questão de saúde pública e exige-se estratégias de enfrentamento, de maneira a proporcionar ao adolescente vitimado pela enfermidade o necessário tratamento. Esse deve incluir, na mesma medida, os seus familiares, já que esses precisam estar bem emocionalmente, para que sejam facilitadores no processo de recuperação do jovem acometido pela enfermidade.        Por fim o aumento da  depressão entre os adolescentes   constitui um objeto privilegiado para o estudo do impacto dessa doença sobre  a sociedade brasileira e dos mecanismos sociais envolvidos na percepção, delimitação e  crescimento da doença. Na atual conjuntura a resposta que a sociedade brasileira espera das autoridades, Ministério da Saúde e Ministério da Educação, é a inclusão dos adolescentes e de seus familiares em um  projeto de tratamento com a eficácia da terapêutica intensiva.