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Enviada em: 17/10/2017

Neurose familiar: a pressão sobre os jovens    O livro Sybil escrito pela jornalista Flora Rheta, relata a história real de uma jovem que foi maltratada pela mãe e incompreendida pelos familiares e amigos, evidenciando em profundas complicações mentais e corporais. Assim como o caso da americana, os jovens brasileiros passam por fases de diversas pressões sociais e religiosas que tentam enquadrar os adolescentes a um padrão, acarretando em depressões e transtornos.    Parafraseando o sociólogo Bauman - os indivíduos seguem os padrões estipulados pela sociedade (seja indústria, igreja ou família) - observa-se então, que o desvio desses padrões podem levar a complicações. O adolescente que não consegue seguir sua originalidade - seja sexual ou profissional - devido a hierarquia familiar, pode ter seus sentimentos retraídos e causar pensamentos autodestrutivos. É evidente que uma mente entristecida pode adoecer o corpo e causar disfunções hormonais, no qual é uma das principais causas da depressão.    Devido a família hierarquizada, os princípios são priorizados de geração em geração, podendo leva-los a uma neurose familiar, no qual pode adoecer os jovens modernos. Ademais, a depressão pode promover outras doenças devido a queda do sistema imune, no entanto, a visualização necessária não é atingida pois a doença pode ser confundida com uma tristeza momentânea e não ser levada a sério.     É imperioso, portanto, que o Ministério da Saúde promova projetos de informação sobre como identificar a doença e também sobre como ela pode surgir no meio familiar, discutida nas instituições educacionais por meio de palestras feitas por profissionais do assunto. Ademais, é admissível o auxílio de psicólogos e psiquiatras no meio escolar, fazendo visitas nas casas dos alunos e analisando a situação emocional da família. Por fim, o uso dos mecanismos de comunicação para atingir maior visualização do assunto.