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Enviada em: 22/10/2017

Em uma sociedade em que o parecer é mais importante que o ser, os jovens estão cada vez mais se deprimindo. Em um período em que o diferente é visto como anormal e o que é moda deve ser seguido para ser incluído socialmente, acaba por ocasionar uma crise de identidade. Diante desse contexto, aspectos do mundo moderno e outros que também estão presentes desde os tempos antigos incentivam a depressão dos jovens, como as tecnologias e o meio escolar.     Primeiramente, a Tecnologia como forma de incentivo a depressão. De acordo com Zygmunt Bauman “Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade”, contexto que é comprovado aumento de contatos passageiros que ampliam o sentimento de solidão, consequentemente induz doenças psicossomáticas, como a depressão, já que os jovens acabam se sentindo apenas produto de uma sociedade fútil e individualista. Contexto intensificado por meio do descaso das autoridades familiares, que, muitas vezes, utilizam a tecnologia como forma de suprir a ausência por conta do trabalho, sem um controle no tempo de uso das tecnologias.     O ambiente escolar contribui para o aprisionamento mental. O bullying, problema mundial encontrado em muitas escolas, no qual aquele que é considerado diferente é maltratado frequentemente, contribuindo para o estresse, traumas, e até doenças dessas pessoas. Sendo assim, muitos jovens precisam de apoio e credibilidade, porém, frequentemente, as autoridades escolares são indiferentes porque não percebem a gravidade do acontecimento. Essa violência ocasiona a depressão, o que fortalece o comportamento suicida ou no mínimo lembranças traumáticas que muitas vítimas vão carregar para o resto da vida.     Infere-se, portanto, a parceria entre os setores da sociedade como forma de amenizar a crescente depressão. Cabe à mídia chamar a atenção das autoridades dos jovens, para que eles se posicionem a ajudar como podem, por meio de campanhas publicitárias, propagandas televisivas e nos rádios. Além disso, cabe às escolas combaterem o bullying por meio conversas pedagógicas, palestras com profissionais da saúde orientando os alunos sobre a gravidade das consequências do bullying e incentivando-os a procurarem ajuda, como também preparando os professores para identificarem com facilidade as vítimas para que a partir disso tomem providências adequadas com os responsáveis do agressor. Ademais, cabe à família controlar o horário de tempo utilizado com as tecnologias, buscando estar mais presente com seus filhos.