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Enviada em: 08/02/2019

A juventude é, sem dúvidas, uma fase conturbada. Essa agitação incomum se deve, principalmente, as mudanças hormonais e psicológicas evidenciadas durante esse período de preparação para a vida adulta. Infelizmente, sob essa parcela existe uma problemática no que diz respeito ao aumento das doenças sexualmente transmitidas. Diante disso, é notória a irresponsabilidade do jovem brasileiro durante o ato sexual.     Vulneráveis e ignorantes, esses são os adolescentes do século XXI. Nessa perspectiva, por mais que sejam parcialmente instruídos pela mídia ou pelos próprios pais, muitos não seguem tais instruções, como por exemplo o uso de preservativo. Isso ocorre mediante a um fato primordial: a geração atual não vivenciou ativamente os surtos de DSTs e, por esse motivo, utilizam da ignorância ao achar que existe uma possibilidade quase nula de serem infectados.       Ademais, a sociedade ainda é preconceituosa quando o tema é sexo. Esse tabu imposto influencia diretamente no modo como os pais tratam o assunto com os filhos. A educação tem duas vertentes essenciais: a familiar e a escolar. No entanto, a partir do momento que essas instituições sociais não realizam um diálogo aberto, cria-se um déficit educacional.         Dessarte, é extremamente necessária a adoção de medidas a fim de solucionar o problema. Cabe ao governo, mediante ao estabelecimento de uma educação sexual nas escolas, por intermédio das instituições de ensino, a inclusão dessa matéria no conteúdo programático. Objetivando o declínio dos tabus sexuais e conscientização efetiva dos jovens. Além disso, a mídia, intermediada pela publicidade online, deve criar campanhas que ilustrem as ameaças das DSTs na saúde, almejando o maior número de adolescentes. Assim teremos uma juventude alerta e gradativamente mais preparada para a reversão do assustador cenário.