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Enviada em: 09/02/2019

O crescente uso da internet e das redes sociais na sociedade brasileira facilitou o acesso à informação de forma prática e rápida. No entanto, no que diz respeito à saúde e bem estar do indivíduo, essas informações ainda são limitadas, por escolha da pessoa. Um exemplo disso, são as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e seu crescente número de casos por todo o país, que possuem informações postas ao lado, especialmente pelos jovens, que se acham imunes a essas doenças. Para além, a negligencia na hora de utilizar camisinhas e descartar as notícias e seus dados fazem com que esse público etário seja atingido de maneira imprevista.        Segundo dados coletados pela Secretaria de Saúde em 2017, em um período de 5 anos foi contabilizado 29 mil casos de DSTs entre jovens de 20 a 29 anos. Desse modo, infere-se que um dos fatores que influencia o crescimento desses números é o fato de que cada vez mais os jovens estão deixando de usar camisinhas, itens essenciais para a prevenção dessas doenças - tal desuso se dá, em sua maioria, por aspectos amorosos, religiosos, sociais e culturais. Ademais, a população jovem atual não vivenciou as inquietações do passado, logo o medo não se torna frequente no cotidiano sexual desses indivíduos.       Posto isso, vale ressaltar que outro fator que auxilia na contaminação dos jovens acerca as DSTs é o descarte de notícias sobre o assunto realizado pelos mesmos. Por se sentirem imunes às doenças, os jovens tendem a não checar informações e dados disponibilizados na rede. À vista disso, não possuem conhecimento necessário para saberem quais os riscos a contaminação por tais doenças, sejam elas AIDS, sífilis, HPV, oferecem para a saúde.             Destacados tais pontos, urge a necessidade que tais problemas sejam solucionados. Portanto, cabe ao Ministério da Educação incluir a educação sexual como matéria obrigatória em redes públicas e privadas de ensino. Com tal iniciativa, os jovens saberão desde cedo a importância do uso de preservativos e de se proteger durante as relações sexuais, além de saberem as causas e consequências que as DSTs oferecem a curto e longo prazo ao indivíduo. Para mais, os jovens terão mais acesso a informações sobre as doenças, não podendo descartá-las pois estarão em aula. Assim sendo, haverá cada vez menos o crescimento de casos de DSTs, uma vez que os jovens terão informações suficientes e saberão como se prevenir.