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Enviada em: 10/02/2019

Na década de 90, a morte dos cantores Cazuza e Renato Russo serviu como um forte alerta quanto ao perigo de se contrair uma doença sexualmente transmissível. Atualmente, é alarmante o aumento do número de casos de DSTs entre os jovens brasileiros, uma vez que a perda do medo em relação às doenças aliada a queda no uso dos preservativos agrava a questão.    Referente ao crescimento do número de casos de dsts entre os jovens do país, é possível afirmar que a ausência do medo de se contrair as doenças contribui para que muitos tratem o risco levianamente. O advento dos tratamentos para esse tipo de doença possui seu lado perigoso, uma vez que cria uma preocupante sensação de segurança entre os jovens, que deixam de se prevenir. Em 2013, uma pesquisa realizada no país revelou que 21% dos jovens acredita que a aids possui cura.    Nesse sentido, o aumento do desuso do preservativo está diretamente ligado ao problema. A falsa estabilidade leva os jovens a não se protegerem dos riscos, o que por consequência culmina em uma população crescente de jovens infectados. O Ministério da Saúde, no ano de 2016, atestou oficialmente que o Brasil se encontra em uma grave epidemia de sífilis, fazendo com que as doenças sexualmente transmissíveis tornem a um estado preocupante de questão de saúde pública.    Sendo assim, é urgente que o Ministério da Saúde em parceira com a mídia e as escolas, por meio de propagandas na televisão e palestras nas escolas, promova campanhas de educação dos jovens, referentes aos perigos das doenças sexualmente transmissíveis e o caráter indispensável da camisinha, com o objetivo de diminuir os incidentes e proteger a população de jovens brasileiros.