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Enviada em: 12/02/2019

A sexualidade humana no Brasil é um assunto tratado como tabu pela desinformação. O aumento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre os jovens brasileiros apresenta raízes que carecem de políticas públicas para seu cerceamento. Alianças entre orgãos governamentais é medida preterível frente a problemática.           Uma pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas (PCAP) revelou que 21,6% dos jovens brasileiros acham que existe cura para a Aids e 43,4% destes relataram não se protegerem durante o sexo casual. Sob a análise destes dados, é notável que os indivíduos deste grupo não possuem a completa ciência sobre os assuntos que cercam a sexualidade humana como o conhecimento das doenças e profilaxia. Com a falta destes conhecimentos sobre esta temática o aumento dos casos de DSTs acontecerá de forma contínua.           O psicanalista Freud outorga que as influências sofridas no período da infância e da adolescência governam o ser humano até o termino de sua formação psicológica. Desse modo, evidencia-se o carecimento do debate acerca da sexualidade, uma vez que uma grande parcela dos jovens brasileiros expõe sua saúde a riscos mortais por falta de conhecimento sobre a temática. Esta ausência de saber é uma falha na formação do indivíduo que deve ser remediada pela educação.            Urge-se que o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde aliem-se para promover uma formação mais contemplativa dos jovens no campo das doenças sexualmente transmissíveis  nas escolas. Por meio de aulas específicas sobre estas enfermidades ministradas por acadêmicos da área da saúde provenientes de universidades públicas que busquem discorrer sobre o uso prático e teórico dos métodos preventivos em troca de carga horária. A fim de amenizar o aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens brasileiros por meio de políticas públicas de saúde e educação.