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Enviada em: 19/02/2019

Falta de consciência       A adolescência é uma fase de muita curiosidade e descobertas, é na puberdade que o jovem passa a lidar com questões relacionadas ao sexo. Tal assunto é de extrema importância, pois envolve vários campos da vida, o que gera alta necessidade de que os jovens sejam conscientizados, de modo a evitar problemas futuros. Nesse viés, percebe-se que falta atenção aos adolescentes, tendo em vista que, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), os casos de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) vêm aumentando no Brasil, o que contraria a tendência mundial.       A falta de orientação faz com que os jovens fiquem mais propensos ao uso de drogas. Com o intuito de ser aceito, de curtir, ou por simples curiosidade, cerca de 70% da juventude brasileira, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já ingeriu bebida alcoólica. O consumo de tal substância, assim como o de outras drogas, gera alterações psicológicas, aumentando a probabilidade de se realizar atos irresponsáveis, como sexo desprotegido.       Aliado à desorientação está o desconhecimento. Segundo o Ministério da Saúde, o número de pessoas entre 20 e 24 anos infectadas com o vírus HIV mais do que dobrou entre 2005 e 2015. A causa disso é o desinteresse, pois, como a disseminação da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) foi relativamente controlada nas últimas décadas, perdeu-se a preocupação em relação à doença, e muita gente acaba pensando que não há mais riscos como antigamente.       Destarte, faz-se necessária uma intervenção maior do Estado frente à problemática. A conscientização deve passar a fazer parte do cotidiano dos jovens, por meio da escola e da família. Nas escolas, o programa "Saúde na Escola" deve ser ampliado, e dar mais ênfase na questão do uso de drogas e da sexualidade, através de palestras e da criação de uma cartilha nacional de prevenção às drogas e DSTs, estimulando, assim, a prevenção e o conhecimento. Além disso, o Ministério da Saúde deve criar propagandas que estimulem o diálogo em família, tendo as drogas e o sexo como assunto principal, com o intuito de quebrar o tabu que tais questões representam no seio familiar. Dessa forma, com jovens mais conscientes, a expansão das DSTs cessará.