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Enviada em: 14/02/2019

A primeira epidemia de HIV e AIDS, um tipo de DST, registrada no mundo, ocorreu na década de 80 nos Estados Unidos, surgindo posteriormente no Brasil. Desde então novas DSTs são descobertas e medidas preventivas são realizadas. Dispomos hoje de uma variedade de tipos e marcas de preservativo - onde, antes utilizavam vísceras de animais como forma de preservativo e hoje temos modelos hipoalergênicos - e, mesmo com o fácil acesso, aumentam a cada dia o número de pessoas infectadas.       Primordialmente podemos perceber que o aumento do número de casos está associado a banalização das DSTs por parte da população. Evidencia-se isso pelo fato dos mesmos terem mais medo da gravidez do que das doenças. Ressalta-se isso pelo uso da pilula anticoncepcional que acaba anulando em muitas pessoas a necessidade do uso do preservativo.       Vale destacar a atuação do Estado frente às medidas profiláticas, através da disposição de preservativos a toda a população. O sucesso das políticas de prevenção fizeram com que os jovens não se preocupassem com as DSTs. Em teoria os jovens são atualmente mais informados, devido ao acesso à informação, tecnologias médicas e estruturas midiáticas, entretanto se protegem menos e são mais contaminados.       Além disso percebemos que as DSTs causam não só danos individuais como por exemplo: problemas neurológicos, reprodutivos, sexuais. Um exemplo disso acontece no filme Filadélfia onde um jovem advogado após ser diagnosticado com uma DST sofre preconceito dentro do seu trabalho, tendo dificuldades para se reinserir. Como também danos coletivos, uma vez que, o Estado necessita de maiores recursos para tratar esse jovens, uma vez assegurados pelo art. 196º da Constituição Federal que diz que a saúde é um direito de todos e dever do Estado.          Diante do exposto, uma alternativa viável seria uma parceria entre Ministério da Saúde e Ministério da Educação. Onde o MS atuaria através de campanhas midiáticas voltadas para o público jovem com uma linguagem própria dos mesmos, em canais de comunicação específicos, como as redes sociais, utilizando até mesmos ídolos famosos para abordar a temática. Já o MEC, promoveria aulas de educação sexual, segundo a faixa etária, fazendo com que a prevenção das DSTs sejam discutidas no cotidiano e, antes disso realizar reuniões com os pais, expondo a necessidade da discussão do tema e diante da oportunidade explanar a temática para os mesmos.