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Enviada em: 21/02/2019

Cazuza. Renato Russo. Essas são apenas umas das milhares de vítimas da AIDS no Brasil hodierno. De fato, a sociedade do imediatismo enfrenta problemas quanto à disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Nesse sentido, a banalização das DSTS, somada à falhas institucionais, a problemática instala-se, ditando sequelas ficas e psíquicas, a serem mitigadas.          Em primeiro lugar, é importante analisar a despreocupação da sociedade quanto ao contágio das doenças venéreas. Sob esse ângulo, é possível inferir o rastilho histórico-cultural da questão, já que, durante todo o século XX, as doenças sexuais eram associadas apenas à população gay. Sendo assim, é incontrovertível que esse ideário permanece, ainda, na contemporaneidade, de maneira que os indivíduos héteros acham-se imunes a patologia. Prova disso foram dados publicados pelo Ministério da Saúde, em que 40% dos entrevistados não usaram preservativo em sua ultima relação sexual.           É necessário salientar, ainda, as falhas institucionais na educação sexual dos jovens. Seguindo essa linha de raciocínio, o ensino sobre sexualidade em escolas é visto como tabu e os pais, não raro, veem como incentivo à prática. Nesse viés, a cultura do tabu limita o aprendizado dos estudantes sobre o assunto e, assim, ficam susceptíveis ao contágio de doenças venéreas. Acerca disso, a UOL publicou uma pesquisa em que 22% dos indivíduos acham que a AIDS tem cura. Logo, urge a instrução sobre sexo nas escolas, pois, como exposto pelo ex-presidente colombiano Símon Bolivar, um povo ignorante é instrumento para sua própria destruição.           Dessa forma, torna-se necessário definir os papéis das diversas esferas institucionais para a sua erradicação. Sendo assim, o Poder Judiciário abrirá uma emenda específica que assegure o diálogo sobre as sequelas desse fato nas redes de atendimento hospitalar, dando prioridade para as cidades distantes dos grandes centros urbanos, com o auxílio da implementação de varas especializadas para que se possa garantir a permanência de tais conjugações na Constituição Federal. Ademais, o Ministério da Educação instituirá nas escolas palestras ministradas por psicólogos para que possam discutir a respeito das consequências desse impasse para a saúde brasileira.